Os principais dados econômicos
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Síntese da semana: Os indicadores divulgados durante a semana sinalizaram melhora da maioria dos índices de confiança na passagem mensal. O Índice de Confiança do Consumidor aumentou 5,4 pontos entre setembro e agosto, puxado sobretudo pela melhora do componente de expectativas. Nessa mesma linha, o Índice de Confiança da Construção avançou 3,5 pontos, revertendo a situação de pessimismo e passando a indicar otimismo pela primeira vez desde outubro de 2013, tendo sido influenciado principalmente pelas expectativas. Os setores de Serviços e Comércio também apresentaram melhora na confiança. Enquanto a confiança do primeiro setor cresceu 1,0 ponto na passagem mensal, com principal impacto da situação atual, o Índice de Comércio avançou 2,4 pontos, sendo puxado sobretudo pelas expectativas. Tais avanços na confiança estão relacionados com a melhora do cenário inflacionário e do mercado de trabalho. Na contramão desse movimento, a indústria apresentou redução de 0,8 ponto do índice de confiança, resultado puxado pela redução da confiança em relação ao Índice da Situação Atual. Em relação à inflação, os indicadores continuam sinalizando deflação na margem. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE, registrou redução de 0,37% entre setembro e agosto, segunda queda mensal consecutiva, com continuidade da deflação dos preços administrados. Nesse mesmo sentido, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,95% em setembro, mantendo a tendência de queda verificada no mês anterior, com queda tanto dos produtos agropecuários, quanto dos produtos industriais. Enquanto os produtos agropecuários sofreram influência, principalmente da redução dos preços de leite in natura e bovinos, os produtos industriais responderam à queda dos produtos derivados do petróleo, como óleos combustíveis e óleo diesel. Por fim, o mercado de trabalho brasileiro segue apresentando desempenho positivo. A taxa de desemprego caiu para 8,9% no trimestre móvel encerrado em agosto, com aumento tanto da quantidade de pessoas na força de trabalho, quanto da massa de rendimento. Adicionalmente, no mês de agosto foram geradas 278.639 novas vagas de emprego formal no Brasil e 74.793 novas vagas no estado de São Paulo. O desempenho da economia brasileira nos próximos meses, no entanto, ainda é condicionado pela incerteza em torno da corrida eleitoral e pelos possíveis impactos da desaceleração global e da política monetária contracionista. |
Agenda Econômica para a próxima semana: 03/10 a 07/10
03/10/2022 (Segunda-feira):
04/10/2022 (Terça-feira):
05/10/2022 (Quarta-feira):
06/10/2022 (Quinta-feira):
07/10/2022 (Sexta-feira):
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