“Não é razoável para um país que pretende ser a 5ª economia do mundo a partir de 2014, tenha uma qualidade de construção comparável a de países que ocupam o 50º lugar no ranking mundial”. A afirmação foi feita por Carlos Alberto Borges, coordenador do Comitê Técnico de Construção Civil da ABNT, e diretor da construtora Tarjab, em palestra no auditório da AFEAL, em março de 2010. Ele se referiu à urgência de o mercado absorver a Norma de Desempenho das Edificações que entrou em vigor em 12 de maio, porém com carência de seis meses para adequação do setor da construção civil.

Borges explicou que a Norma de Desempenho das Edificações estabelece o mínimo de desempenho que deve ser atendido obrigatoriamente, ao longo da vida útil e para alguns sistemas dos edifícios. Foi estruturada a partir de alguns sistemas separadamente –  hidrosanitários, de pisos, fachadas, coberturas, paredes e vedações, e estruturas -, mas deve ser pensada para um prédio funcionar. “Ou seja, temos que pensar o conceito de desempenho como o de um todo integrado. Mas, do ponto de vista didático, temos que fazer uma mensuração do desempenho dos sistemas individualmente, de tal maneira que se tenha um resultado final para o usuário”, informou.

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