Os dados mais importantes da economia
Ibre/FGV: Índice de Confiança da Indústria cai 1,7 ponto em janeiro e volta a indicar pessimismo do setor
O Índice de Confiança da Indústria, divulgado pelo IBRE (FGV) ficou em 98,4 pontos, queda de 1,7 ponto no mês de janeiro em relação a dezembro (100,1 pontos), sexta queda mensal consecutiva. Com este resultado do indicador no mês, a confiança do setor industrial encerra em campo pessimista pela primeira vez desde agosto de 2020 (98,7 pontos), último mês com esta percepção do setor.
Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.
Ibre/FGV: Índice de Confiança da Indústria cai 1,7 ponto em janeiro e volta a indicar pessimismo do setor
O Índice de Confiança da Indústria, divulgado pelo IBRE (FGV) ficou em 98,4 pontos, queda de 1,7 ponto no mês de janeiro em relação a dezembro (100,1 pontos), sexta queda mensal consecutiva. Com este resultado do indicador no mês, a confiança do setor industrial encerra em campo pessimista pela primeira vez desde agosto de 2020 (98,7 pontos), último mês com esta percepção do setor.
Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.
Estados Unidos: Banco Central americano (Fed) manteve a taxa de juros, mas sinalizou que será apropriado elevar a taxa em breve
Conforme esperado, o comitê de política monetária norte-americano manteve a taxa de juros básica inalterada no intervalo de 0% a 0,25%. O comitê avaliou que os setores mais afetados pela pandemia melhoraram nos últimos meses, mas estão sendo afetados pelo recente aumento acentuado de número de casos de Covid-19. Além disso, o Fed anunciou que vai continuar reduzindo o ritmo das compras de títulos, encerrando em março. Com a inflação ao consumidor bem acima da meta de 2,0% (alta de 7,0% em 2021) e um mercado de trabalho forte, o comitê espera que em breve seja apropriado aumentar a taxa básica de juros. A expectativa do mercado é que o Banco Central dos EUA inicie o movimento de aumento da taxa de juros em sua próxima reunião, em março.
Ibre/FGV: IGP-M de janeiro tem aumento de 1,82%
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apurado pela FGV, teve aumento de 1,82% na leitura do mês de janeiro, ante alta de 0,87% do mês de dezembro. Trata-se da maior variação mensal desde maio de 2021 quando apontou alta de 4,10%.
Desde 2001, a média de variação do IGP-M para o mês de janeiro é de 0,79%, portanto em 2022, o resultado do mês está acima do normal para o período. Ainda, a variação atual é a terceira maior para um mês de janeiro desde o início do século (em 2001), inferior apenas às variações de janeiro de 2021 (2,58%) e de 2003 (2,33%), conforme gráfico abaixo.
A variação do IPA-M (índice de preços ao produtor amplo – Mercado) foi de 2,30% no mês de janeiro, acelerando frente aos dois resultados anteriores, sendo o mês de dezembro com 0,95% e em novembro -0,29%. O IPA representa 60% do IGP, sendo sua variação a principal influência do mês.
O IPC-M, Índice de Preços ao Consumidor – Mercado, teve uma variação menor que o mês anterior, com alta de 0,42% em janeiro ante 0,84% do mês de dezembro (-0,42 p.p.).
Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil – Mercado) avançou 0,64% em relação ao mês de dezembro (0,30%), conforme mostra o gráfico abaixo:
O Índice de confiança do comércio (IBRE/FGV) encerrou em 84,9 pontos em janeiro, queda de 0,4 ponto em relação a dezembro (85,3 pontos). Desta forma, o índice continua abaixo da linha de otimismo (100,0 pontos), indicando pessimismo do setor no mês de janeiro, sendo o quinto mês consecutivo com esta leitura.
O resultado do mês é o menor desde abril de 2021 quando ficou em 84,1 pontos.
Dos componentes do indicador, apenas o da situação atual contribuiu com a queda no mês. O índice que capta o sentimento quanto à situação corrente recuou 3,5 pontos no mês (80,5 pontos). Já o índice de expectativas (90,0 pontos) apresentou aumento de 2,7 pontos em relação a dezembro (87,3 pontos).
Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços recua 4,3 pontos em janeiro
O Índice de Confiança dos Serviços (IBRE-FGV) retraiu 4,3 pontos no mês de janeiro ao encerrar em 91,2 pontos (dezembro com 95,5 pontos), sendo a terceira queda consecutiva da confiança do setor.
Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.
Ambos os componentes do índice apresentaram queda no mês, com destaque para o componente de expectativas que registrou queda de 5,5 pontos (93,2 pontos no mês). O componente da situação atual retraiu 3,1 pontos ante o mês anterior (92,5 pontos em dezembro e 92,8 pontos em novembro).
IBGE: PNAD Contínua registra redução da taxa de desemprego para 11,6% em novembro
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua – IBGE) referente ao trimestre móvel finalizado em novembro, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6%, redução em relação ao trimestre encerrado em outubro (12,1%). Este é o menor nível da taxa de desemprego do país desde janeiro de 2020 quando o índice estava em 11,4%.
Nesta pesquisa atual, houve crescimento de 0,44% na quantidade de pessoas na força de trabalho, ao passar de 106,8 milhões de pessoas em outubro para 107,3 milhões em novembro. O número de pessoas na força de trabalho está crescendo paulatinamente desde o mês de julho de 2020, mês que registrou a menor quantidade de pessoas na força de trabalho (96,3 milhões de pessoas).
Entre as pessoas ocupadas, houve aumento de 1,02% entre os trimestres móveis de outubro e novembro, ao comparar com o menor resultado do ano anterior (agosto/2020), a população ocupada registra crescimento de 14,9% no período.
Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, apresentou queda de 0,23% no mês.