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FGV Ibre – Blog da Conjuntura Econômica
Fique por dentro dos temas econômicos mais importantes para os empresários no Brasil.
- A onda de contágio por Ômicron parece dar sinais de arrefecimento no Brasil, como mostra Claudio Conceição. Em diversos setores, incluindo os mais castigados pela pandemia, o medo de novas medidas restritivas provocadas por variantes de Covid-19 já não domina a lista de preocupações para 2022, como mostra Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Ele conta ao Blog que nos últimos dois anos o setor perdeu 335 mil negócios, mas outros 520 mil foram criados, em sua maioria – 85% – microempreendedores individuais.
- Já a pressão de preços dos combustíveis continua no radar da sociedade e do governo. Esta semana, uma nova proposta de desoneração dos combustíveis apresentada pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT) inclui a criação de auxílios – como o auxílio-diesel para caminhoneiros autônomos – liberando cerca de R$ 17,7 bilhões em gastos fora do limite do teto. Os estados e municípios ganhariam cerca de R$ 5 bilhões para investimento em transporte coletivo. Na semana passada, André Horta, diretor institucional do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz), criticou o projeto até então defendido pelo governo, afirmando que tal medida poderia punir o consumidor duplamente: por não conter de fato a alta dos combustíveis, e comprometer o financiamento de serviços públicos, com o corte na arrecadação de ICMS.
- A inflação da energia também foi tema de discussão promovida pelo FGV Ceri, em que especialistas analisaram as implicações da pressão de preços no processo de descarbonização dessa indústria para se atingir a meta de neutralização de emissões de carbono até 2050. Elbia Ganoumm, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, considera que será preciso uma revisão desse caminho – para se manter parte dos investimentos em energia fóssil e garantir o correto atendimento da demanda –, mas que isso não deverá atrapalhar a transição energética, tampouco tirar competitividade das fontes renováveis.
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