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Dados da Economia Brasileira na semana: 01/08 a 05/08
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Síntese da semana: Ao longo desta semana, os indicadores de atividade sinalizaram fraco dinamismo da economia brasileira. Neste cenário, a Produção Industrial Mensal (PIM) caiu 0,4% em junho na comparação com maio, resultado que interrompe uma sequência de quatro altas consecutivas. A indústria de transformação recuou 0,3% no mês, sendo a responsável por puxar a queda da indústria geral, dado que a indústria extrativa cresceu 1,9% no período. Em resumo, os resultados do primeiro semestre denotam fraco processo de recuperação da indústria em relação aos efeitos adversos causados pela pandemia. O expressivo aumento da taxa de juros, contrabalanceado pelas medidas de expansão fiscal, tende a condicionar o ritmo dessa recuperação. Diante disso, a projeção da Fiesp para a produção industrial em 2022 é de uma queda de 0,9%, previsão que pode ser alterada de acordo com o alcance das medidas de estímulo do governo. Adicionalmente, o PMI da indústria brasileira, apesar de continuar a indicar expansão do setor, ficou praticamente estável, ao apresentar leve redução de 0,1 na variação mensal (de junho a julho). Em relação aos setores de comércio e serviços, o Índice de Atividade do Comércio da Serasa apresentou aumento de 2,38% em junho na comparação com o mês de maio. Já o setor de serviços perdeu força em julho, apresentando o desempenho mais fraco do ano. O PMI Serviços do Brasil sofreu redução de 5,0 pontos na margem. Apesar da variação negativa – que em grande parte deveu-se às pressões inflacionárias advindas de alimentos, combustíveis e serviços públicos -, o índice segue acima dos 50 pontos que separa crescimento de contração. No setor automobilístico, especificamente, houve redução de 7,5% no valor das vendas em julho, segunda queda consecutiva. Seguindo a tendência verificada na semana anterior, os índices de preços continuam apresentando desaceleração do ritmo de alta. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou, inclusive, deflação na margem, ao cair 0,38% em julho na comparação com mês de junho. Esta variação negativa foi explicada, em grande parte, pelas quedas verificadas nos preços de grandes commodities – como minério de ferro, soja e milho – e pela redução dos preços da gasolina e da energia elétrica. Contudo, no acumulado dos últimos 12 meses, o IGP-DI continua elevado, registrando alta de 9,13%. Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), a persistência das pressões inflacionárias globais e a possibilidade de que medidas fiscais de estímulo à demanda se tornem permanentes justificaram a decisão da elevação da taxa SELIC para 13,75% a.a, na última quarta-feira (03/08). A autoridade monetária também sinalizou a possibilidade de um novo aumento, embora de menor magnitude, na próxima reunião. No Relatório Focus divulgado na última segunda-feira (01/08), a expectativa do mercado era de que o IPCA encerrasse o ano em 7,15%, o PIB em 1,97% e a taxa SELIC em 13,75% a.a. Já para 2023, as expectativas sinalizam um crescimento para o PIB de 0,40%, alta de 5,33% do IPCA e SELIC em 11,0%. |
Agenda Econômica para a próxima semana: 08/08 a 12/08
08/08/2022 (Segunda-feira):
09/08/2022 (Terça-feira):
10/08/2022 (Quarta-feira):
11/08/2022 (Quinta-feira):
12/08/2022 (Sexta-feira):
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