Dados de mercado
Dados da Economia Brasileira na semana: 12/09 a 16/09
Dados da Economia Internacional na semana: 12/09 a 16/09
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Síntese da semana: O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), indicador que é uma proxy do PIB mensal, sinalizou que a economia brasileira segue aquecida neste início de terceiro trimestre. O indicador apresentou alta de 1,17% em julho, bem acima da expectativa do mercado. O resultado deveu-se principalmente ao desempenho positivo do setor de serviços, que, impulsionado pelos segmentos de transportes e tecnologias da informação, continuou registrando recordes históricos. Nesse sentido, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, o setor de serviços avançou 1,1% em julho na comparação com junho, resultado que superou as expectativas do mercado e contribuiu para que o volume de serviços já esteja 9% acima do nível pré-covid (média jan-fev/20). O comércio, por sua vez, apresenta sinais de perda de fôlego. De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio, o volume de vendas no comércio varejista novamente apresentou queda na passagem entre junho e julho. Esta é a terceira retração mensal consecutiva no conceito restrito. No conceito amplo (que inclui as vendas de materiais de construção e de veículos, motocicletas e peças), também foi registrado recuo, de 0,7% em julho. Dessa forma, o impulso favorável da elevação da renda disponível em função da melhoria do mercado de trabalho e das medidas de transferência de renda já mostra sinais de esgotamento. Portanto, o melhor momento para o comércio pode ter ficado para trás e o setor começa a sentir os impactos da inflação elevada, do aperto monetário e do endividamento. Quanto aos indicadores de preços, estes continuam apontando deflação na margem. O IGP-M recuou 0,80% na primeira prévia de setembro, puxado pela queda dos preços agrícolas e mais intensamente pela queda dos produtos industriais. Seguindo a mesma tendência, o IGP-10 caiu 0,90% em setembro, resultado influenciado sobretudo pela redução dos preços dos combustíveis, que tem sido o principal fator para o arrefecimento das pressões inflacionárias. Como consequência, as expectativas do mercado para o IPCA seguem sendo reduzidas, tanto para 2022, quanto para 2023. Logo, apesar da atividade econômica como um todo apresentar bom desempenho, o dinamismo não tem sido homogêneo. Enquanto comércio e a indústria já começam a sentir os impactos do aperto monetário e da inflação elevada neste segundo semestre, o setor de serviços continua sendo o maior responsável por manter a economia aquecida. |
Agenda Econômica para a próxima semana: 19/09 a 23/09
19/09/2022 (Segunda-feira):
20/09/2022 (Terça-feira):
21/09/2022 (Quarta-feira):
23/09/2022 (Sexta-feira): |