Ampliação de crédito do BNDES visa dinamizar economia
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou no mês passado a injeção de mais R$ 1,750 bilhão no bem-sucedido Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI Peac), voltado para micro, pequenas e médias empresas.
O programa foi criado em 2020 para ajudar essas empresas a passar pela pandemia e oferece uma espécie de complementação de crédito para instituições financeiras. Os recursos vão ficar disponíveis para 46 instituições financeiras que atuam no Brasil, com potencial de alavancagem de até R$ 21 bilhões, segundo o BNDES.
A garantia permite que as empresas de micro, médio e pequeno porte possam continuar tomando crédito. Quando foi criado, o orçamento do FGI Peac era de R$ 20 bilhões, tendo garantido empréstimos, segundo o BNDES, de R$ 115 bilhões a 137 mil empresas de pequeno porte.
Também segundo o banco, os microempreendedores individuais, as micro, pequenas e médias empresas, juntas, empregam três milhões de pessoas no Brasil. O valor médio dos empréstimos é de R$ 665 mil, mas em 2023 o valor máximo diminui de R$ 10 milhões para R$ 5 milhões, e o valor mínimo será de R$ 5 mil. O objetivo da mudança é aumentar o número de empresas beneficiadas, criando uma espécie de “democratização do crédito”, de acordo com o banco do fomento.
Sebrae e BNDES anunciam linha de crédito para pequenas empresas
Em reunião realiza esta semana, o presidente do BNDES, Aloizio Mercante, e o presidente do Sebrae, Décio Lima, acertaram que até julho deste ano anunciarão uma linha de crédito exclusiva destinada aos empresários de pequenos negócios. As linhas e os valores que serão disponibilizados ainda estão em estudo, mas a ideia é que seja uma parceria que vá além do crédito.
Décio Lima estuda formas de desenvolver junto ao banco políticas de concessão que irão abarcar assistência aos empresários que precisarem, incluindo capacitação e orientação.
*Com informações do Portal Terra e Jovem Pan