AFEAL na reunião do Deconcic
O vice-presidente de Relações Institucionais da AFEAL Lucínio Abrantes esteve presente à última reunião do Deconcic – Departamento da Indústria da Construção da FIESP, no dia 12 de agosto.
Durante o encontro, foi informado que a maioria das obras paralisadas hoje em todo o país estão nas áreas de educação, saúde, infraestrutura e habitação. Há em torno de 4,7 mil obras paralisadas do PAC, sendo que delas, 36% representam Unidades Básicas de Saúde.
Devido a esse cenário, está sendo criada uma nova política do Governo que dá preferência à retomada de obras públicas paradas (PAC) em todos os setores, antes de lançarem novas licitações. É uma maneira de diminuir o desemprego e minimizar a crise da construção civil, em especial no caso das obras da área da saúde, que são as mais urgentes, pois deixam de atender as necessidades das pessoas, sacrificando a população. Sem a conclusão de obras em suas regiões as pessoas precisam se deslocarem para o atendimento. A prioridade é viabilizar a retomada dessas obras, minimizar o desemprego e a deficiência na área da saúde.
A ideia é incentivar as parcerias público-privadas, ampliando as concessões e os órgãos envolvidos, juntos, buscarem uma solução. Para isso acontecer o governo precisa dar garantias e segurança jurídica ao investidor.
Nos últimos 10 anos, houve o aumento de moradias com banheiros, ligações de redes de água e redes de esgoto. Também houve um crescimento no consumo de cimento.
Foi sugerido estruturar alguns cases de sucesso de retomada de obras paradas para serem apresentados no evento de lançamento do 13º ConstruBusiness, evento que apresentará informações sobre a cadeia produtiva da construção, além de propor soluções para fortalecer o setor e alavancar o desenvolvimento econômico do país.
Também foi apresentado o avanço nas tratativas para a questão do frete no país, que caminha para a implementação de uma tabela referencial e não mais um tabelamento impositivo, pois o acordo termina em 04/09/19. Foi proposta a criação de uma certificação para as empresas do setor de agregados que comercializem seus produtos em peso, cargas por tonelada e não mais por metros cúbicos.
Na reunião, foi informado que houve o aumento no consumo de cimento, o crescimento na oferta de moradias com banheiros, ligações de redes de água e esgoto. Pequena reação da economia, mas o setor da construção é o que mais reagiu na venda de apartamentos e o aumento de lançamentos com vendas na planta, criando novos empregos.