Sérgio Paiva deu início a sua palestra sobre ‘Fachadas Bioclimáticas e o papel da automação dos caixilhos e das proteções solares’, lembrando que “o setor da construção civil é responsável por aproximadamente 40% da energia consumida no mundo, durante as fases de construção e operação. Logo, toda e qualquer abordagem visando racionalizar o consumo de energia no nosso planeta deve, necessariamente, passar pela análise da redução do consumo no setor”, lembrou.

“A fachada, vista como a ‘pele’ do edifício, é o componente da construção por onde a troca de luz e calor, entre o ambiente externo e o ambiente interno ocorre. Por esta razão, tantos recursos se investem hoje no desenvolvimento de novos vidros, perfis, sistemas de montagem, produtos de proteção solar externos e internos, e sistemas de controle automatizado. O objetivo é controlar os fluxos de luz e calor entre os ambientes externo e interno”, afirmou Paiva.

Segundo ele, ao adotar uma abordagem de sustentabilidade, a gestão do movimento dos sistemas móveis das fachadas passa a desempenhar um papel essencial na otimização destes fluxos. A automatização dos elementos móveis das fachadas – brises, persianas, cortinas e as próprias janelas – busca controlar a entrada de calor e da luz natural, otimizando o seu uso e reduzindo a necessidade de luz artificial. E, ainda, controlar a troca de ar entre o interior e o exterior. Tudo isso é feito através do movimento dos elementos móveis das fachadas. O diretor cita alguns exemplos.

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