Crescimento. Essa é a palavra que resume não só a construção civil, como também o mercado de alumínio extrudado do Brasil para os próximos cinco anos. “Temos a expectativa de crescer mais 100 mil toneladas de extrudados até 2016, o equivalente a um crescimento entre 7% e 10% ao ano. Serão 12 novas prensas que terão que entrar no mercado brasileiro. É um setor que possui investimento, e quando o investidor põe dinheiro ele acredita”, comentou José Carlos Garcia Noronha em palestra realizada em agosto de 2011, na AFEAL.

Segundo ele, nos últimos anos, o crescimento do setor de esquadrias e fachadas vem registrando índices acima dos números da construção civil e do PIB do país. Em 2007, foram produzidas 62,3 mil toneladas de portas, janelas e fachadas. No ano seguinte, esse número saltou para 73,8 mil toneladas. A pequena queda em 2009 – 68,7 mil toneladas – se deve a crise mundial, que foi compensada em 2010, quando o número chegou a 87,9 mil toneladas. Noronha acredita que uma das razões para esse crescimento é o ingresso da classe D para a classe C, quando 35 milhões de pessoas entraram para o mercado de consumo. “A indústria de esquadrias e fachadas não deve se preocupar com o fornecimento de perfis, pois possuímos a terceira maior reserva de minério do mundo e, como já diss, grandes empresas estão investindo no setor”, destacou. Ele aproveitou para tranquilizar os empresários diante da instabilidade econômica internacional, dizendo que “o Brasil tem reserva cambial, portanto, não precisamos ter medo”.

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