Partindo do princípio de que a eficiência energética do edifício começa com o estudo do seu envidraçamento, o engenheiro Luca Papaiz revelou em sua palestra que os vidros seletivos conseguem reduzir muito o calor solar dentro do ambiente, mantendo a quantidade de luz emitida pelo sol. “Mas, a luz também é energia e se transformará, inevitavelmente, em calor. Quando estiver presente em excesso, além de causar desconforto, ofuscando, aquecerá o ambiente, aumentando o consumo de ar condicionado”, disse, alertando que “a proteção solar não pode prevalecer sobre a entrada da luz natural: é preciso encontrar um equilíbrio entre o ‘custo’ do Fator Solar e o ‘benefício’ da Transmissão Luminosa”.

Através de um atento estudo com simulações de computador, é possível identificar para cada grau de incidência solar uma inclinação de máxima eficiência das lâminas da persiana entre vidros. “Se considerarmos uma persiana automática que regula a própria orientação, de acordo com a incidência solar, podemos obter de um vidro duplo 8mm externo e 8mm interno clear – que, sozinho, teria Fator Solar de 70% e Transmissão Luminosa de 77%, performances energéticas ótimas, com Fator Solar de, em média, 30% e Transmissão Luminosa Indireta de 25%”, ensina.

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